Texto por Colaborador: Redação 04/07/2025 - 11:34

O Borussia Dortmund está nas quartas de final do Mundial de Clubes e se prepara para enfrentar o Real Madrid, neste sábado (5), no MetLife Stadium, em Nova Jersey. Em entrevista à RTL/ntv e ao sport.de, o CEO do BVB, Hans-Joachim Watzke, comentou sobre o peso do torneio, a força dos adversários e a importância histórica da competição.

“O ar está ficando rarefeito agora. O Paris está em uma forma impressionante, o Bayern está indo muito bem aqui e o Real Madrid está sempre com fome de títulos”, afirmou Watzke. “É claro que o Real Madrid é o favorito. Isso é lógico. Mas não estamos sem chance!”, completou.

O dirigente ressaltou também o valor simbólico da conquista do novo formato do torneio: “Se você ganhar este torneio, é para a eternidade. Este é o primeiro Mundial de Clubes. Haverá muitos mais por vir, mas este é o primeiro. Hoje, qualquer um que esteja um pouco envolvido com o futebol sabe quem foi o primeiro campeão mundial na primeira Copa do Mundo regular em 1930.”

Apesar do entusiasmo, Watzke reforçou que a Liga dos Campeões continua sendo a prioridade: “A Liga dos Campeões é a competição. Ela ainda está acima de tudo. Mas o Mundial de Clubes também ficará cada vez maior a cada quatro anos.”

O CEO destacou ainda a consistência do time sob o comando de Niko Kovac: “Não perdemos um jogo há doze jogos consecutivos na Bundesliga e no Mundial de Clubes, vencemos dez vezes e empatamos duas vezes. A equipe já fez um trabalho enorme.”

Outras declarações de Watzke:

Sobre o Real Madrid e Florentino Pérez: “Conheço bem Florentino Pérez. Eu sei o quanto ele está ansioso para se tornar o primeiro vencedor do Mundial de Clubes. Claro, o Real Madrid vai explorar isso em termos de marketing nos próximos dez anos. Então é aí que realmente começa a trabalhar!”

Sobre o clima no torneio: “Temos a situação de que as pessoas fora da Europa estão a disparar como um supositório quando se trata disto. A notícia ainda não se espalhou completamente na Europa. Mas o clima na América do Sul, o clima, agora que o Al Hilal progrediu, está claro que existe em todo o mundo árabe. Há ação real e isso é ótimo.”

Sobre o ceticismo na Alemanha: “Na Alemanha temos novamente a ‘síndrome do Catar’, onde a atmosfera nos jogos também era fantástica e na Alemanha tudo é sempre visto de forma um pouco mais crítica. Mas o Mundial de Clubes será imparável. Isso agora será a cada quatro anos — mas na verdade apenas a cada quatro anos.”

Sobre o formato a cada quatro anos: “Eu não levantaria minha voz para mais nada, porque senão teríamos um fardo muito grande. A cada quatro anos é bom.”

Sobre as críticas alemãs ao torneio: “Devemos apenas pensar fora da caixa e talvez sorrir com um pouco mais de frequência. Isso sempre ajuda. Perdemos isso um pouco. Devemos ser um pouco mais respeitosos com os outros continentes e outras associações nacionais. Se as pessoas em todo o mundo estão felizes com um torneio, devemos pensar se não devemos participar.”

Sobre o calendário apertado: “Definitivamente não há mais torneios. Não deve haver mais!”

Sobre o calor nos jogos: “Claro, não é bom jogar na hora do almoço a uns bons 30 graus ou talvez 40 graus. Mas as pessoas querem vê-lo em todo o mundo e você tem que fazer um ou dois compromissos.”

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