Blog da Muralha Amarela - Olá amigos auri-negros, sejam muito bem-vindos a mais uma coluna. Espaço esse para falar do nosso querido BVB. Aqui, todas as opiniões são válidas. Também esperamos respeito ao próximo, sem xingamentos e ofensas. Concordar ou discorda é o que engrandece o debate. Sem mais delongas, o tema da semana é: Um novo e velho conhecido está de volta. Terzic, o que esperar?
A primeira impressão é a que sempre fica né? Então Terzic pegou um time quase em frangalhos, e conseguiu transformar água em vinho. O time que não iria nem para champions League, e na reta final da Bundesliga engatou a segunda marcha e com a última colocação – em 4ª lugar -, acabou chegando. Sem perpectivas, o time foi quase semifinalista da Champions, caindo para o Manchester City.
E na Copa da Alemanha ressurgiu, e se consagrou pentacampeão. Foi o que Terzic fez em poucos meses à frente da equipe. Ainda no decorrer do ano o BVB contratou Marco Rose. E vimos o que vimos: um desastre total na temporada, e jogou no fim das contas 5 milhões de Euros e ainda com multa para ser pago pelo ralo.
Mas voltando ao foco – Terzic –, sabemos pouco sobre seus trabalhos. O pouco que vimos é seis meses no qual ele conseguiu recuperar o time aur-negro. Agora ele terá uma pré-temporada e terá que por suas ideias de jogo. Naquele 20/21 ele era auxiliar, e por isso não tinha pressão, mas as coisas mudaram.
Terzic saiu da zona de conforto e terá que por uma ideia de jogo que nem era dele, já que os nossos contratados foram feitos por Rose. Sim, os jogadores do elenco foram pedidos do antigo treinador. Mostrando o quão amadorismo é a diretoria auri-negra. O que podemos esperar dele à frente do BVB?
Uma coisa era ser auxiliar, “amigo” dos atletas. Agora terá que mandar, e será que ele está realmente preparado para tomar as decisões que precisam ser tomadas. Qual o peso de uma Copa da Alemanha dará para o trabalho? Numa série de jogos e resultados ruins, será que ele vai aguentar a pressão?
O trabalho dele começa do zero, ou apaga e reinicia de novo? Não acho que se apaga totalmente, até porque teve seus méritos. Mas o cenário muda, e ele terá uma pressão que ele não tinha antes. De fato, esse será o seu primeiro trabalho desde o começo do ano. Vamos ficar na torcida. O BVB nos últimos anos tem sido uma guilhotina de treinadores.
Por Breno Benedito
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