Texto por Colaborador: Redação 29/05/2023 - 00:10

Ottmar Hitzfeld treinou o Borussia Dortmund de 1991 a 1997. Durante esse tempo, ele ganhou o campeonato de 1995 e 1996 e a Liga dos Campeões de 1997. O mito do BVB já era único naquela época.

Após posições no Zug 94, FC Aarau e Grasshopper Club Zurich, Ottmar Hitzfeld mudou-se para o Borussia Dortmund. O tempo com os vestfalianos moldou o profissional de 74 anos e o ajudou a alcançar grande sucesso. Até porque o nativo de Lörrach queria fazer a alegria dos torcedores do Dortmund. "O slogan 'Real Love' diz tudo sobre o clube. Durante meu tempo no Dortmund, recebi muitas cartas de torcedores, que afirmavam a importância e o status deste clube para eles, que o BVB é uma religião substituta para eles, uma família substituta. Quando você lê linhas como esta, você quer ainda mais sucesso para o clube e para a região", disse Hitzfeld em entrevista ao transfermarkt.de .

A conexão com a região era importante para Hitzfeld

"Como treinador, você tem que fazer seus jogadores entenderem o que torna cada clube especial. Era importante para mim colocar em campo um time que refletisse a mentalidade da região. Um time que estava disposto a trabalhar para alcançar o sucesso veio", lembra o técnico de futebol, que já está aposentado. No entanto, ele não teria conseguido sozinho o sucesso do BVB, enfatiza: "Nesse momento também gostaria de agradecer ao meu assistente Michael Henke e ao ex-conselheiro Michael Meier, sem os quais esse sucesso não teria não foi possível."

Os jogadores-chave na época eram principalmente Stephane Chapuisat e Paul Lambert. "Stephane Chapuisat era o símbolo do despertar na época. Ele era um atacante de classe mundial, salpicado com uma frieza incrível na frente do gol. Ele era muito tímido fora do campo, em campo em seu próprio mundo", explica Hitzfeld e acrescenta: "Paul Lambert foi o clássico escocês que nunca desiste. Ele não era uma estrela, mas foi incrivelmente importante para o time." Até hoje, o sucesso do Dortmund na Liga dos Campeões em 1997 é o único na história do Black and Yellow.

Via FN