Texto por Colaborador: Redação 20/10/2022 - 22:22

Erling Haaland ficou sem gols apenas pela segunda vez na atual temporada da Premier League na derrota do Manchester City contra o Liverpool no fim de semana. O início relâmpago do norueguês com 20 gols em 14 jogos justifica a grande movimentação de transferências e agitação em torno de sua pessoa quando ele ainda estava a serviço do Borussia Dortmund. Na época, uma mudança para o Bayern foi a primeira alternativa ao ManCity. Isso também foi explicado pelo pai Alf-Inge Haaland no documentário recém-lançado 'Haaland – A Grande Decisão' do canal norueguês Viaplay. Entre os criadores do filme está Jan Aage Fjörtoft, que é considerado um conhecedor íntimo e amigo da família do clã Haaland.

O ex-profissional da Bundesliga de Frankfurt agora explica ao Sport Bild como eram grandes as chances do Munique realmente eram. "A decisão foi bastante clara. É verdade que o Bayern fez um esforço extremo para cuidar dele. Naquela época, no entanto, Lewandowski ainda estava no Bayern, Karim Benzema no Real Madrid e Kylian Mbappe no Paris Saint-Germain. No City, o espaço era livre", disse Fjörtoft.

Isso desempenhou um papel decisivo no sistema de pontos criado pelos Haalands, afinal, a então estrela jovem do BVB queria ser regular em um clube de ponta e não possivelmente entrar em um duelo proeminente no qual o atrito poderia ocorrer. "Minha impressão é – mesmo que não fosse na nota – que Erling também queria ir para um novo país e que o passado da cidade de seu pai desempenhava um papel importante", diz Fjörtoft. Alf-Inge jogou pelos Skyblues de 2000 a 2003, embora o filho Erling, nascido em 2000, não possa ter memórias profundas disso.

Fjörtoft não pode confirmar que o atacante acabou simplesmente optando pela melhor oferta financeira, que, naturalmente, veio de um clube xeque, como às vezes é dito. "O fato é que todas as ofertas foram muito, muito boas e que Erling não teria ficado pobre no Bayern também. Acredite: o desenvolvimento está em primeiro plano para ele, a fama e o dinheiro são apenas o resultado disso. Erling é mais baixo-para-terra do que você pensa. Haaland também é menos robótica do que às vezes se supõe.

"Eu não gosto nada quando Erling é visto como uma máquina pura. O carro de Max Verstappen é uma máquina – ele é uma pessoa de 22 anos que tem que se reinventar antes de cada jogo", disse Fjörtoft, que acompanhou de perto toda a carreira de Haaland. Na próxima semana, dificilmente o atacante ficará indiferente ao que haverá um reencontro com os torcedores da BVB na Liga dos Campeões. "Eu sei que ele se sentiu muito confortável em Dortmund e amou a Muralha Amarela. Ele estará tão ansioso quanto com seus amigos no camarim do BVB", diz Fjörtoft. (Via Fussbal.mews)