Texto por Colaborador: 18/11/2019 -

Blog do Breno - Olá amigos aurinegros. Sejam muito bem-vindo a esta coluna. Espaço democraticamente aberto para todos para falar do nosso querido BVB. Espaço este, que é apenas uma grande reflexão dos assuntos auri-negros. Agora sem mais de longas vamos falar sobre um assunto que mais importante do que o BVB.

Isak, Tinga, Taison, Dentinho, Balotelli, segurança do Mineirão, Eduardo Bauermann, Grafite, Aranha, entre muitos outros, que aqui não foram citados, é apenas uma parte de uma história obscura. Hoje o tema é diferente. Gostaria de falar sobre o RACISMO. Não podemos negar que infelizmente isso sempre existiu, na sociedade em geral, no esporte sim, mas não com tanto volume como nos últimos anos.

O futebol é uma forma para que a sociedade pudesse escapar, porém, é cada vez mais atos de insultos racistas. O volume da discriminação cresce alarmantemente. É preciso dar basta. Como se fazer isso? Esportivamente ao clube? Eu discordo. O Clube não culpa por ter torcedores preconceituosos e também não pode ficar cuidando dos associados como fosse uma mãe.

No dia consciência negra o Santos expôs na sua camisa as porcentagens dos negros em nossa sociedade, bem no dia que o Presidente da República, que publicamente é preconceituoso. Como fosse um tapa na cara da sociedade. Alguém dizer que o filho foi educado e nunca namoraria uma negra isso já um caso de racismo. O combate vem das esferas mais elevadas, porém é ela que começa.

Tinga, um dos melhores jogadores do BVB na década passada, um jovem que não se firmou no clube como Isak, mas tudo isso não importa. Foram vítimas de racismo. Não se pode negar que o crescimento, principalmente do futebol. O combate ela deve ser imediata. Mas, quem deve combater é mais prega.  

A intolerância racial não é de hoje. Desde os tempos da escravidão. Até um menino na faculdade ser chamado de escravo. O preconceito está nas entranhas da sociedade. Os dados das camisas do Santos foi um levantamento feito pelo fórum Brasileiro de Segurança Pública, do núcleo de Estudos da violência e da Anistia. Os negros demoraram mais de 400 anos para poder enfim estudar.

Existe um grande caminho a ser percorrido. Claro, que isso não vai acabar, pois está na pessoa. Mas devemos combater qualquer tipo de preconceito. As leis precisam ser mais rigorosa e ativa ao combate a discriminação racial. Basta a intolerância.

Por Breno Benedito