"Somos o número 2 do futebol alemão", declara Watzke ao rebater críticas ao BVB

Texto por Colaborador: Redação 02/01/2025 - 09:23

O Borussia Dortmund enfrenta desafios na Bundesliga, mas Hans-Joachim Watzke, chefe do clube, rebate críticas sobre uma suposta queda de relevância no cenário nacional. Atualmente, o BVB está em sexto lugar na tabela, com 25 pontos, onze atrás do líder Bayern de Munique, e continua sendo alvo de questionamentos sobre sua consistência.

Em entrevista à Sport Bild, Watzke destacou: "Nos últimos dez a 15 anos, somos o número 2 no futebol alemão de acordo com todos os critérios. E, se bem me lembro, estivemos na final da Liga dos Campeões no verão – nenhum outro time alemão alcançou isso." Ele também ressaltou a classificação para a Liga dos Campeões na última temporada, apesar de terminar em quinto lugar, aproveitando as novas regras da UEFA: "Com exceção do Leverkusen como campeão, todos os outros clubes aceitariam isso de bom grado."

No entanto, Watzke reconheceu que o Dortmund deve "pelo menos estar vigilante". Ele apontou que rivais como Leverkusen e Leipzig não apenas jogam um futebol eficiente, mas também têm o apoio de corporações financeiramente poderosas, o que proporciona maior estabilidade no planejamento: "Isso é uma vantagem sobre o Borussia Dortmund porque torna mais fácil planejar com segurança."

Essa realidade reforça a importância da estratégia do clube de apostar em jovens talentos e vendê-los por altas taxas de transferência. "Essas transferências são indispensáveis para nós", afirmou Watzke. Ele também destacou o esforço do Dortmund no cenário internacional: "Estamos jogando acima de todos os limites do que é possível há dez anos. Quem conhece esta cidade sabe que Dortmund é o local que certamente tem mais dificuldades internacionalmente. Estamos atualmente em sétimo lugar no ranking da UEFA e temos apenas grandes metrópoles com incrível poder econômico ao nosso redor. Como uma pequena aldeia gaulesa, continuamos lutando contra isso."

Para Watzke, o sucesso do BVB só é viável graças às grandes transferências realizadas: "Se não fizéssemos isso, não teríamos chance alguma."