Lars Ricken certamente não imaginou que seu primeiro ano como diretor esportivo do Borussia Dortmund seria tão agitado. Praticamente toda a cúpula do clube foi trocada, incluindo o comando técnico. "Mais mudanças que isso é impossível, não dá para fazer isso todo ano. Agora precisamos de continuidade, estabilidade, tranquilidade", declarou o dirigente de 48 anos em entrevista ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung.
Por isso, Ricken é categórico: "Neste verão não planejamos nenhuma grande reformulação". Mesmo assim, o plantel deve ser "reforçado pontualmente", processo que deve vir acompanhado de um rejuvenescimento do elenco. A equipe de Niko Kovac escapou por pouco de uma temporada complicada, garantindo mais uma participação na Champions League.
"Calculamos a classificação como certa antes de cada temporada", antecipa Ricken sobre a meta para a próxima temporada, deixando claro a importância do BVB no cenário alemão: "Apesar de duas temporadas não convincentes na Bundesliga, somos certamente um cartão-postal e uma constante. Em termos de alcance público, éramos e somos claramente o número dois da Alemanha, com dez milhões de torcedores apenas no país e 85 milhões de seguidores mundialmente em nossos canais".
Como esse "número dois claro", o BVB participará do Mundial de Clubes a partir de 14 de junho, torneio que Ricken pretende usar como preparação para a nova temporada. Além disso, "para os jogadores, trata-se de se medir com os melhores, também pela reputação".
E certamente pelo aspecto financeiro, que deve dar ao clube argumentos nas negociações por reforços como Jobe Bellingham (19 anos, AFC Sunderland) e Rayan Cherki (21 anos, Olympique Lyon).