Texto por Colaborador: Redação 08/07/2025 - 02:00

Apesar da satisfação geral com a campanha na FIFA Copa do Mundo de Clubes, um jogador do Borussia Dortmund amargou profunda decepção no torneio.

Giovanni Reyna havia criado grandes expectativas. "Sempre me diverto muito jogando em casa, seja pela seleção ou pelo clube. Estou ansioso para atuar diante dos nossos torcedores", declarou o meio-campista antes da competição nos Estados Unidos.

A realidade foi bem diferente. Até a eliminação nas quartas de final para o Real Madrid, Reyna participou apenas de uma rápida entrada de campo. Os fãs americanos viram seu compatriota por meros doze minutos na última rodada da fase de grupos contra o Ulsan HD.

Reyna se tornou, inquestionavelmente, o maior perdedor da Copa do Mundo de Clubes no BVB.

Ferramenta de Marketing

Para Dortmund, Reyna funcionou principalmente como instrumento publicitário. "A cultura do futebol ainda está crescendo na América, e muitas crianças e jovens estão começando a se interessar pelo esporte e pelos times europeus", explicou o jogador antes do torneio.

O clube apostou estrategicamente no filho da lenda do futebol americano Claudio Reyna para conquistar corações. Junto com os promissores Cole Campbell e Mathis Albert, ele deveria representar a face americana do time.

Porém, enquanto servia como vitrine, Reyna permaneceu fora dos planos esportivos. Niko Kovač preferiu outros nomes - sinal claro da posição do jovem de 22 anos na hierarquia.

Camisa 7 em Transição

O aviso já havia sido dado antes do torneio: Jobe Bellingham recebeu a número 77 para a Copa do Mundo de Clubes - numeração proibida na Bundesliga. O regulamento da DFL limita jogadores de linha aos números 1 a 49. Bellingham usou a 77 temporariamente, devendo herdar a prestigiosa camisa 7 de Reyna após a competição.

A número 7 carrega tradição no BVB. Stefan Reuter a vestiu nos dourados anos 90, seguido por ídolos como Shinji Kagawa e Jadon Sancho. Quando Reyna a assumiu em 2021, as expectativas eram enormes: seria o momento da definitiva explosão. Em vez disso, vieram lesões e retrocessos.

De Promessa a Problema

Reyna já foi considerado uma das maiores promessas do futebol mundial. Estreou na Bundesliga aos 17 anos e na Champions League aos 18. As esperanças eram gigantescas - hoje, uma separação parece inevitável para reativar sua carreira.

O próprio Reyna reconheceu que o fim se aproxima. Após o 34º jogo da temporada contra o Holstein Kiel, ele chorou ao cumprimentar a Muralha Amarela - ciente de que seu tempo no BVB estava acabando. Está no topo da lista de possíveis saídas. Sua presença na estreia contra a Juventus em 10 de agosto parece mais que duvidosa.

A Copa do Mundo de Clubes apenas confirmou que Reyna não tem mais futuro no BVB. O clube não criará grandes obstáculos a um ano do fim do contrato, e a transferência será por valor acessível.

Um passo atrás parece necessário - clubes de elite não o consideram no momento.

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