Texto por Colaborador: Redação 16/08/2025 - 02:00

Hans-Joachim Watzke saiu em defesa própria na disputa pela presidência do Borussia Dortmund, denunciando uma campanha de difamação contra sua candidatura.

"Há algumas semanas, estão tentando fazer uma caricatura de mim. Isso não acontecia há 20 anos", declarou o CEO durante sua 21ª e última coletiva de imprensa anual, realizada na sexta-feira.

Watzke deixou claro que retirará sua candidatura caso o comitê eleitoral escolha o atual presidente Reinhold Lunow em seu lugar. Pelo estatuto do clube, o presidente é eleito na assembleia geral de novembro para um mandato de três anos, seguindo recomendação da comissão eleitoral.

A expectativa é que a comissão indique Watzke ao invés de Lunow. Caso o candidato não obtenha maioria simples, a proposta pode ser alterada. Se ainda assim não houver resultado majoritário, um terceiro turno seria realizado de forma aberta, sem recomendação da comissão, criando um cenário de "segundo turno".

O dirigente se sente injustiçado e conta com o apoio de Carsten Cramer, que classificou como "amargo e insuportável" os questionamentos recentes sobre a integridade de Watzke. Uma investigação de conformidade foi aberta contra o CEO, baseada em alegações anônimas infundadas sobre cobrança incorreta de voos.

Cramer lamentou os vazamentos para a imprensa, afirmando que "é algo que nunca havíamos vivenciado antes" e expressou preocupação com os possíveis danos ao clube.

Apesar das turbulências, Watzke mostrou-se sereno ao fazer um balanço de sua trajetória. "Não sinto dor pela despedida, mas sim gratidão por estar aqui. Sempre pudemos contar uns com os outros. Há também uma sensação de alívio por não termos mais que tomar decisões", disse o dirigente, que está deixando o cargo de presidente do Conselho de Administração da KGaA.

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