Texto por Colaborador: 28/03/2022 -

Blog da Muralha Amarela - Olá amigos auri-negros, sejam muito bem-vindos a mais uma coluna. Espaço esse para falar do nosso querido BVB. Aqui, todas as opiniões são válidas. Também esperamos respeito ao próximo, sem xingamentos e ofensas. Concordar ou discorda é o que engrandece o debate. Sem mais delongas, o tema da semana é: Sucessão é a palavra que temos que tirar das nossas cabeça.

Ninguém é insubstituível ou substituível. Cada jogador tem o seu perfil, e assim pode haver semelhança de um estilo de jogo entre atletas, mas um jogador nunca vai substituir exatemente igual a outro. No começo do ano quando Sancho foi vendido, todos ficaram falando sobre quem iria suceder o jovem inglês.

Veio Malen, e no primeiro ano, já sentiu o peso e a responsabilidade de substituir o ex-camisa 7. E durante a temporada o camisa 21 aos poucos foi encontrando o seu jogo. Mas todos vão comparar ele com Sancho, já que ele veio para a vaga dele. Como disse, ninguém vai substituir alguém, já que cada um tem a sua capacidade e diferenças.

Agora o momento é achar um sucessor ao Haaland. Dificilmente o norueguês irá ficar mais uma temporada, e todos já estão caçando o “próximo” Haaland. E assim a mira auri-negra será Karim Adeyemi. Aos 20 anos, ainda em formação, chegará com um peso de substituir Haaland.

Ele pode vir e fazer mais sucesso que o norueguês, mas devemos fazer jogar leve, sem colocar uma carga excessiva no garoto. Assim como como Malen, devemos tratar os jogadores com as suas particularidades. Malen não será Sancho assim como Adeyemi não será um Haaland. Isso tem que sair da cabeça que alguém vai substituir outro.

Assim como se falou o "Próximo Neymar" no Santos, garotos apareceram alguns conseguiram seguir seus caminhos, e outros tantos sentiram o peso dessa responsabilidade. Achar um novo Ronaldo é quase impossível. Assim como no Barcelona muitos que subiam eram comparados com Messi.

Imagina um garoto subindo das categorias de base, e aí se fala como o novo Reus. São alguns exemplos, mas servem para que nós possamos repensar sobre a tal sucessão. Todo jogador tem as suas características, e assim devemos fazer que cada atleta siga o seu caminho no seu percurso natural e sem colocar rótulos.

Por Breno Benedito