Texto por Colaborador: Redação 15/09/2025 - 03:00

A temporada do Borussia Dortmund apenas começou, mas o meio-campista austríaco parece estar desfrutando de uma excelente fase, mesmo passando despercebido aos olhos do público.

Há pouco menos de três meses, durante as tensões do Mundial de Clubes da FIFA, o futuro de Marcel Sabitzer no BVB estava em dúvida. Com apenas 1.616 minutos disputados na Bundesliga em 2024/25 - sendo 8 aparições como reserva - o tempo parecia estar se esgotando para o austríaco. A pressão também era evidente.

Após sofrer uma séria lesão nos ligamentos do joelho em março, nunca teve uma oportunidade prolongada para impressionar o novo técnico Niko Kovac. Além disso, a chegada de Jobe Bellingham por 33 milhões de euros do Sunderland significava reforços chegando em sua área de atuação. Não foi surpresa quando questionou se a mídia estava especulando sobre sua saída às suas custas.

Como qualquer profissional dedicado, o jogador de 31 anos baixou a cabeça e focou no próprio desenvolvimento. Avançando para meados de setembro, aparentemente a sorte mudou a seu favor. Com 3 participações tanto na Bundesliga quanto na Copa da Alemanha, Sabitzer atuou em todos os minutos exceto 4 dessas partidas, contribuindo com uma assistência.

Esses números ainda não causam grande impacto à primeira vista, mas uma análise mais profunda revela uma impressionante melhora na forma. Em termos de transições ofensivas, Sabitzer lidera entre os meio-campistas do BVB em conduções progressivas (2), passes progressivos (12) e passes completados (69) nos três primeiros jogos.

Embora sua precisão nos passes (84,1%) seja ligeiramente inferior à de Felix Nmecha (90%) e Jobe Bellingham (86,3%), vale notar que ambos jogaram cerca da metade dos minutos do austríaco. Nmecha junto com Pascal Groß apresentam estatísticas superiores na criação de chances, embora este último seja o cobrador regular de escanteios quando está em campo.

Mais uma vez, o veterano de 31 anos supera seus companheiros do meio-campo nas ações defensivas. Sua taxa de sucesso em desarmes e interceptações (4) fica ligeiramente acima do segundo colocado Groß (3), com seus sete cortes defensivos ficando atrás apenas dos defensores Ramy Bensebaini (22), Waldemar Anton (19) e Daniel Svensson (9).

A capacidade de aparecer eventualmente com gols é o máximo que se pode esperar de Sabitzer, considerando sua tendência para o trabalho pesado. Essa avaliação se confirma por seus toques pelo campo, com a maioria de suas participações (65) no meio-campo, seguidas de 22 no ataque e 16 na defesa.

É cedo na temporada para sugerir que essa tendência dominante continuará. Mas em meio a outra crise de lesões, não há como negar que Kovac ficará grato por sua presença. O renascimento de Sabitzer no meio-campo pode estar realmente em andamento. Dois gols - um de pênalti - em cada uma das eliminatórias da Copa do Mundo da Áustria contra Chipre e Bósnia na semana passada sugerem que não há sinais de desaceleração ainda.

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