Texto por Colaborador: 09/01/2018 -

Blog do Cícero - Uma das frases mais ouvidas no início de cada ano é: "ano novo, vida nova", e apesar de ela muitas vezes não ser mais que uma falácia, se encaixa perfeitamente à necessidade atual do Borussia.

O ano de 2018 começou, e em meio a temporada não sabemos o que esperar do time aurinegro. Diante de uma primeira parte confusa, esse período poderia servir para ajustar as "peças"; da equipe , quem fica, quem sai...Porém fica difícil fazer isso, visto que muito provavelmente o nosso atual técnico não será o da próxima temporada.

Fato é, que muitos jogadores que fazem parte do grupo não tem mais condições de defender esse clube. Atletas como Rode, Subotic, Durm, Schürrle, Schmelzer, pouco ou nada ajudaram nas últimas campanhas, e devem dar espaço a jogadores que possam ser realmente produtivos.

O elenco inchado dá a falsa sensação de que não precisamos de contratações, quando na verdade precisamos contratar melhor. Nossa política de contratações faz com que revelemos jovens promessas, fazendo com as mesmas se tornem ótimos jogadores, e então vendemos, e contratamos novos talentos para substituir, ficando em um ciclo vicioso. Ou seja, desenvolvemos uma promessa e quando ela está pronta para contribuir para a equipe, vendemos, fortalecendo nossos rivais e nos deixando sempre fracos. Para competições domésticas, com um técnico competente podemos brigar por títulos, mas para disputar troféus europeus se faz necessário um elenco melhor.

O BVB é famoso por ser um clube que faz com que muitos jovens cresçam, se desenvolvam, e por essa fama muitas vezes é escolhido quando disputa com outras equipes. Quando a escolha é certeira, como foi Weigl, Pulisic, e o polêmico Dembélé, as coisas tendem a serem melhores, mas já de algum tempo o Dortmund não tem acertado tanto nas contratações e com a saída de Mislintat, precisamos pensar muito mais nas nossas aquisições.

Por Cícero Gomes /