Por Pedro Henrique Oliveira / Contato: Twitter @pe_oliveira99
Coluna do Pedro - Bem-vindos à coluna dessa semana. Gostaria de discutir, essencialmente, o porquê da equipe do Borussia não ser capaz de manter um bom nível de atuações, principalmente depois da saída de Thomas Tuchel.
Onde está o problema? A resposta não é única e muito menos fácil. Com a saída de Tuchel, o CEO Hans-Joachim Watzke, em conjunto com o diretor e ex-jogador Michael Zorc, trouxeram para comandar a equipe o holandês Peter Bosz. Na Champions League, o time não chegou nem a disputar vaga para avançar a próxima fase. O início na Bundesliga foi animador, mas rapidamente o BVB caiu de rendimento, explicitando que o problema estava no comando técnico. O holandês comandou a equipe em 22 partidas com sete vitórias, seis empates e nove derrotas, com 40% de aproveitamento. Vale à pena lembrar o jogo contra o arquirrival Schalke 04, oportunidade na qual o Dortmund chegou a abrir quatro gols na frente e acabou levando o empate.
Com a saída de Peter Bosz, foi anunciado o seu sucessor. Peter Stöger ficou com a vaga do holandês no comando da equipe. O austríaco conseguiu regularizar as atuações do BVB, o que resultou na melhora do time. Stöger assumiu o time na Liga Europa e passou pelo primeiro confronto, contra a equipe da Atalanta. O adversário seguinte, Red Bull Salzburg, foi ao Signal Iduna Park e saiu com a vitória, fator que dificultou a classificação da equipe do Vale do Ruhr. A partir desse momento, a equipe perdeu sua regularidade.
Vitória contra o Hannover por placar mínimo
Derrota por seis a zero contra o Bayern de Munique
Vitória contra o Stuttgart no Signal Iduna Park por três a zero
Derrota por dois a zero contra o Schalke
Vitória com goleada contra o Leverkusen
Empate contra o Werder Bremen
A culpa não pode ser apenas do comando técnico. Alguns jogadores foram irregulares ao longo da temporada e as contratações feitas não surtiram efeito. Schmelzer não teve uma boa temporada e até não foi relacionado na partida contra o Bayer Leverkusen. Marco Reus, embora tenha retomado o ritmo e marcado gols nos últimos jogos, passou a maior parte da temporada no departamento médico. Aubameyang, que era o principal goleador da equipe foi negociado no meio da temporada. Yarmolenko teve um bom começo na equipe, mas acabou perdendo seu espaço ao longo da temporada. Algumas contratações como Toljan e Zagadou não renderam o esperado, o que prejudicou a equipe, e quando os contratados renderam, como no caso de Batshuayi, o Borussia Dortmund não foi capaz de comprar o jogador, que irá retornar ao Chelsea quando estiver livre de lesão.
Portanto, analisando a situação, a minha opinião que se forma acerca do assunto é que o problema está no time inteiro, não apenas nos jogadores nem apenas na comissão técnica. O time, durante toda a temporada, não conseguiu ser regular, não foi capaz de exercer sua total força dentro do seu estádio e isso deve ser considerado. Os boatos são de que a diretoria irá abrir os cofres para formar um time competitivo para a próxima temporada (isso foi até uma condição dada por Marco Reus para renovar seu contrato). Nós, torcedores, esperamos que na temporada 2018/2019, o Borussia monte um time forte na defesa e rápido no ataque e que, acima de tudo, consiga ser regular e relembrar os tempos de Jurgen Klopp e Thomas Tuchel.
Por Pedro Henrique Oliveira / Contato: Twitter @pe_oliveira99
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