Texto por Colaborador: 14/06/2016 -

Amigos auri-negros, depois de passar a semana pensando no que iria escrever, decidi falar de um ídolo que está de baixo das traves. O nosso eterno capitão Roman Weidenfeller. Considero-o um ídolo do clube. Está no BVB desde 2002 e no profissional desde 2005. Viveu o inferno da segunda divisão. As traves e as redes foram bem servidas nesses 11 anos e mais de 400 partidas. Mas onde quero chegar? Humildade. Nos seus 35 anos ele aceitou ir para o banco.

Mas porque venho falar disso? Por que o jogador precisa de humildade para se tornar um ídolo. Ninguém gosta de ser excluído do time. Mas admiro quando o cara tem paixão pelo que faz. Durante alguns dias analisei o lado positivo e negativo nessa questão de ser deixado de lado. Pensei em exemplos que podem ajudar a falar desse cara que é tão importante na história e que mesmo no banco mantem a posição. É um líder de fora.

Nessa temporada o clube foi buscar outro goleiro: Burki. Seria o fim da linha do nosso capitão? Não. O momento era trazer alguém para começarmos a lidar futuramente com a sua saída. Tínhamos que buscar alguém com capacidade de substituir a altura no futuro não tão longe assim do nosso arqueiro que passou pela penumbras de rebaixamento. Burki veio para somar, e Roman entendeu isso. Nessa temporada ele jogou pouco, mas se tornou mais ídolo do que nos outros anos.

Os jogadores brasileiros precisam ser humildes. Um jogador da mesma posição, que joga aqui está destratando o seu companheiro, Cássio. Não estou comparando os dois, até porque, para o goleiro corintiano chegar aos pés de Weidenfeller ele precisa comer, mais muita, muita grana ainda. Mas estou falando do caráter. Sim, Cássio saiu e esta bravo, é algo normal pois todos querem jogar.

Mas é preciso ser humilde para ver que o companheiro está melhor. E que acima de tudo está o time, os jogadores, o elenco e o seu companheiro de dia a dia que treinam juntos. Roman deu um exemplo para todos. Obviamente que por dentro ele está chateado, mas sabe que o mais importante não é o seu ego e sim o coletivo.

Cássio vem reclamando e querendo sair do seu clube brasileiro, só porque perdeu a posição para Walter. Não faz a mínima questão de apoiar o companheiro. Os jogadores brasileiros precisam baixar um pouco a crista. O nosso capitão pode ter ficado bravo, mas sempre apoiou o seu companheiro. Por isso, ele se torna mais ídolo do que nunca e exemplo de pessoa e jogador.