Mesmo com as saídas de Hummels e Gundogan, o BVB iniciou a temporada 16-17 com um certo "otimismo" por parte dos auri-negros. A sequência de trabalho do comando técnico de Tuchel, em sua segunda temporada, a permanência de mais de 80% do plantel de jogadores e as contratações de Gotze, Guerreiro, Dembele, Schürrle, abriram espaço a uma expectativa de glória, ou pelo menos perto disso, principalmente na Bundesliga.
Se na Liga dos Campeões o Dortmund conseguiu o impressionante feito de liderar um grupo com Real Madrid, no torneio local a equipe foi uma completa decepção. Atrás de Bayern, Red Bull, Hertha, Frankfurt, Hoffenheim, com a última vaga da Europa Liga, o BVB tem a pior defesa entre os sete primeiros colocados. Para um time que tem um dos maiores orçamentos do país, tais resultados geraram críticas ferozes direcionadas a diretoria, pelas contratações de verão (ou a falta delas) e para o sistema defensivo, no caso ao treinador.
Na temporada passada, se compararmos o 1°semestre de Tuchel no BVB em relação a atual temporada, vemos um decréscimo notável:
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Priorizar torneio?
Ainda sem saber quais serão as novidades no mercado que se inicia em Janeiro, o BVB não parece disposto a perder nenhum jogador importante do seu elenco, entretanto, o inverso é verdadeiro: o clube não parece direcionado a realizar alguma grande contratação nesta janela. Dado tais elementos e a fraca campanha na Liga, começa-se a perceber um "burburio" por parte dos torcedores defendendo que o clube deveria priorizar a Copa da Alemanha e a Liga dos Campeões, direcionando a Bundesliga apenas a conquista da vaga para a maior competição europeia da próxima temporada.
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O fato é de que talvez falar em título para uma equipe tão inconstante, cheia de lesões e com um coletivo não afirmado seja um excesso de otimismo. Tuchel terá mais 6 meses para encontrar e formatar uma equipe que se torne confiável, e assim, possa de fato brigar por algum título que seja. Mais uma temporada de "seca" seria uma enorme decepção a torcida auri-negra e um grande risco para a debandada de seus principais jogadores.