Texto por Colaborador: 29/11/2016 -

Na derrota para o Eintracht Frankfurt, o comandante do Dortmund, Thomas Tuchel, respondeu com uma aparente crítica a seus jogadores. Entretanto, o treinador de 43 anos esqueceu de avaliar seus próprios erros um tanto "infantis". Querem um exemplo? a seguida insistência na escalação de Adrian Ramos como ala, mesmo tendo esta experiência não funcionado bem no passado.

Em Frankfurt, Ramos começou pela quarta vez sob o comando de Tuchel. Na Supercopa contra o Bayern em agosto a tentativa resultou em uma avaliação de (3 pelo Kicker e 3,7 pelos torcedores no portal) - a invenção veio quando Ramos atuou como ala com tarefas defensivas na linha lateral do campo. Na sequência, o colombiano começou na Liga contra o Ingolstadt (desta vez mais ao ataque, recebeu  6 pelos torcedores), e no sábado voltou a atuar pela ala direita com mais uma atuação nada convincente, em Frankfurt (nota do Kicker de 4 ,5 e 3,2 pelos torcedores).

Tuchel parece não perceber o óbvio: Ramos é no máximo um atacante limitado, um "Striker" que ao receber o último passe, ai sim, pode ser útil, no entanto, Thomas tem dado asas a um jogador que não sabe voar. Ramos claramente não pertence a este "reino", seja por suas habilidades, ou por suas características, mas  também devido ao roteiro tático predeterminado para o jogo diante do Eintracht, com obrigações defensivas que não cabem a um jogador como ele.  E permanece um mistério entendê-lo.

Ramos não é nem excepcionalmente rápido nem um driblador notável - e certamente não é o candidato ideal para a ala ofensiva.

Se o treinador não tivesse opções no elenco, poderíamos facilmente entender suas decisões, mas enquanto Ramos dava seu show, estavam no banco em Frankfurt jogadores como Christian Pulišić e Ousmane Dembele (adicionado Marco Reus, que foi, no entanto, poupado após sua longa pausa devido a lesão) o plano do treinador do BVB com Ramos é ainda mais surpreendente.

FATOS: Dembele mostrou o que é um ALA ofensivo

Tuchel gastou 45 minutos para corrigir seu próprio erro, depois de quase uma hora, quando ele colocou Dembele no lugar de Ramos. Dembélé, que mais tarde fez a assistência para o  1: 1 e nos acréscimos acertou o travessão, poderia ter encaminhado justamente uma vantagem no tempo inicial, que foi desperdiçado com um jogador inócuo e fora de posição. 

Como a crítica do comandante a seus jogadores foi feita, mas sem comentar seus próprios equívocos, ressaltamos aqui:  as manobras ou invenções de  Tuchel com Ramos - de novo - foram um erro!

BVB BRASIL - Texto base de Jan Reinold (Kicker)

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