Blog da Muralha Amarela - Olá amigos auri-negros, sejam muito bem-vindos a mais uma coluna. Espaço esse para falar do nosso querido BVB. Aqui, todas as opiniões são válidas. Também esperamos respeito ao próximo, sem xingamentos e ofensas. Concordar ou discorda é o que engrandece o debate. Sem mais delongas, o tema da semana é: Mats Hummels, o homem 400.
Nessa temorada o zagueiro bateu a marca de 400 jogos, e assim ultrapassou Dedé – 398 partidas -, e se torna o atleta que mais vestiu a camisa auri-negra. Chegou lá em 2008 e aos poucos foi se tornando um líder nato dentro de campo. Vindo do lado vermelho, sem espaço por lá, chegou ao BVB por empréstimo e aqui permaneceu.
Comprado em definitivo, o defensor fez umas das maiores duplas com Subotic, e estava também numa geração que encantou Alemanha. Duas vezes campeão nacional e um vice amargo na final da Liga dos Campeões. Mas aquele time encantou não só Alemanha, mas como o mundo. E as coisas pareciam estar em lua de mel entre a torcida e o jogador.
Mas em maio de 2016, o atleta assinou um contrato com time que o tinha formado, mas quem revelou fomos nós. Infelizmente acabou retornardo para Munique, porém 3 anos mais tarde retornaria de volta a sua casa, o seu lar. Fomos nós que o acolhemos quando eles não o queriam lá no começo.
Traição? Não considero, mas o seu legado em Dortmund poderia ser bem maior do que é. Eu considero esse retorno como “Não preciso provar nada para vocês”. Talvez ele tinha esse desejo de jogar por onde cresceu – diferentemente de Götze, que este sim é Judas -, mas não falando dele, mas do nosso capitão.
Foi com a camisa do BVB que ele chegou à seleção, e em 2014 com o manto auri-negro se sagrou campeão do mundo aqui no Brasil. Foi em Dortmund que ele viveu as maiores alegrias de sua carreira. claro, as decepções como a final da Champions, porém em seu retorno um pouco mais velho de corpo, mas de alma continua mostrando quem é.
Como falei, os 400 jogos pelo BVB poderiam ser uma marca bem maior. O hiato, o buraco deixaram uma tristeza. Mas Hummels ainda tem um respeito muito grande – falo por mim -, não sei o que vocês pensam. 400 jogos ainda é uma marca, um legado que poucos conseguem num clube.
Por Breno Benedito
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