Reprodução BVB TVO futuro de Julian Brandt no Borussia Dortmund tomou uma direção inesperada. Após meses sendo considerado como possível saída, o meio-campista de 29 anos agora tem chances reais de renovar seu contrato com o clube alemão.
Conversas decisivas mudam cenário
De acordo com informações do Ruhr Nachrichten, a diretoria do BVB, liderada por Lars Ricken, manteve reuniões com Brandt para discutir seu futuro no clube. O resultado das conversas foi positivo: o jogador disputará a próxima temporada com a possibilidade de conquistar um novo vínculo contratual.
A mudança de postura da direção contrasta com o histórico irregular do atleta. Em 50 jogos oficiais na última temporada, Brandt marcou seis gols e distribuiu 16 assistências, números respeitáveis que, no entanto, não mascararam suas atuações inconsistentes e propensas a erros.
O especialista da Sky, Didi Hamann, chegou a classificar o desempenho de Brandt após uma derrota em Bochum como "subterrâneo". Mesmo após seis anos em Dortmund, o grande salto de qualidade esperado ainda não aconteceu.
Esperança no final da temporada
A esperança do clube se baseia na melhora apresentada pelo jogador no final da temporada passada, quando toda a equipe se recuperou. "Ele contribuiu decisivamente para que alcançássemos nosso objetivo mínimo na Bundesliga", elogiou Lars Ricken. Internamente, valoriza-se sua clara identificação com o clube e reconhece-se seu potencial técnico.
Situação contratual e salarial
Brandt está vinculado ao Borussia Dortmund desde 2019, com contrato válido até 30 de junho de 2026. Com o início dos treinamentos neste sábado (26 de julho), ele entra em seu último ano de contrato. Sem renovação, deixará o clube sem custos de transferência no próximo verão.
O internacional alemão, com 48 jogos pela seleção e três gols, recebe entre 7 e 8 milhões de euros anuais, figurando entre os maiores salários do BVB. Em caso de renovação, o clube provavelmente tentará reduzir essa quantia.
Mudanças na liderança
Segundo o jornal Bild, Brandt deve perder a vice-capitania para focar integralmente em seu rendimento em campo. O próprio jogador reconheceu recentemente: "Tentei. Mas no final devo dizer que me prejudicou mais do que ajudou", referindo-se ao seu papel de liderança no BVB. Apesar disso, a confiança da diretoria em suas capacidades permanece inabalada.
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