
GABRIEL ANTHONY - Klopp deixou o Dortmund na temporada passada. Com ele, um legado foi deixado. Com carisma, ele chegou como um desconhecido com o objetivo de recolocar o clube entre os principais clubes europeus. Conseguiu. Foi bicampeão alemã com um elenco repleto de apostas e jogadores (na época) sem tanta grife. A folha salarial não era das mais altas, por isso era difícil segurar os principais talentos, ainda assim, o time rendia dentro de campo.
O atual treinador do Liverpool armava o Dortmund de forma extremamente agressiva. Marcação alta sufocando o adversário e muita velocidade na transição, com o objetivo de pegar a defesa desguarnecida. Era perceptível como o time era extremamente vertical, trocando passes rápidos e com muita movimentação pra fazer a bola chegar ao ataque. Quando o time recuava, procurava explorar a bola longa, em amplitude quase máxima dos seus extremos com o objetivo de conseguir espaço, ao conseguir, afunilava para os pés de Lewandowski. Era difícil resistir ao gegenpressing, o ritmo era forte e exigia muito fisicamente dos jogadores. Com a queda física de alguns jogadores, contratações erradas e o crescimento absurdo do Bayern de Pep, o trabalho de Klopp começou a ser questionado. Já não dava pra enfrentar o rival de Munique com o peito aberto, apostando na marcação alta e velocidade, e alguns jogos ilustraram bem isso. O trabalho começou a ficar desgastado e no fim da temporada, o ciclo encerrou-se. Com seu fim, muitas dúvidas sobre a próxima temporada e Tuchel chegou, após seu ano sabático.
Poucos reforços chegaram e junto, a desconfiança de grande parte dos jogadores. Tuchel começou, aos poucos, a mudar a identidade da equipe. O sistema tático mudou e atitude em campo também. Time com mais posse de bola, controlando mais o jogo e com mais triangulações. Rapidamente Weigl se tornou um dos pilares da equipe, com passes precisos e muita inteligência. A equipe que antes corria atrás dos adversários, passou a fazer os adversários correrem. Mais que estruturar a equipe com agressividade e posse de bola, Tuchel conseguiu recuperar jogadores que vinham muito mal. Schmelzer, Mkhitaryan e Hummels são os maiores exemplos da equipe. Aubameyang se tornou um dos principais artilheiros da Bundesliga, mesmo perdendo vários gols ainda (risos). Até Reus, que vinha mal, conseguiu crescer um pouco de produção. É perceptível que o treinador tem o elenco nas mãos e não escala apenas pelo nome, e provou isso deixando nomes fortes no banco como Kagawa, Sokratis e até Schmelzer.
O Dortmund conquistava a Europa e o mundo. O futebol era vistoso, competitivo e a sensação era de que logo logo um título viria pra coroar o (apenas) primeiro e excelente ano de Thomas Tuchel. Acidentes acontecem, como na UEL. A Pokal doeu menos, já que a derrota veio apenas nos pênaltis. É importante frisar que poucos times conseguiram parar o Bayern de Guardiola, apenas Simeone e Tuchel. Após a goleada no primeiro turno, dois empates em zero a zero mostraram que a distância para os campeões não é tão grande assim, mesmo sem ter um elenco repleto de estrelas. Jogadores que pouco convenciam como Ginter, Ramos e Durm cresceram na reta final e deixaram em aberto a permanência na próxima temporada. Mesmo com os desfalques, a forma do time atuar era sempre a mesma. Ponto positivo.
Para próxima temporada, alguns jogadores se foram e várias apostas chegaram. A sensação que dá é que desta vez, Tuchel escolheu a dedo seus reforços. É claro que ele não poderia chegar mudando tudo. Agora, com mais dinheiro e sabendo o que a equipe precisa, a tendência é crescer ainda mais e tentar, ao menos, disputar o título com o Bayern desta vez. Algo que o segundo turno do time mostrou que é possível. Assim como Weigl deu certo, Dembelé, Mor e Merino tem tudo pra dar certo. Nossa base também tem vários talentos que pedem passagem com Passlack, Pulisic, Serra e Burnic. É confiar no trabalho do treinador e colher os frutos. O que foi bom, pode melhorar.
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