Texto por Colaborador: 09/11/2020 -

Blog do Breno - Olá amigos aurinegros, sejam muito bem-vindos a mais uma coluna. Espaço esse para falar do nosso querido BVB. Aqui, todas as opiniões são válidas. Também esperamos respeito ao próximo, sem xingamentos e ofensas. Concordar ou discorda é o que engrandece o debate. Agora, sem mais delongas, o tema é: a falta do espirito vencedor no BVB.

Confesso que para mim algo está muito errado. O time auri-negro parece que não tem ambição, e isso passa muito pela diretoria do clube. Existe uma discrepância de mentalidade entre as diretorias do BVB e do time vermelho. Há muito conformismo em ser o segundo time, e entrar pensando que a derrota é normal. O discurso é medíocre.

Enquanto tivemos isso aí na diretoria e no treinador, jamais poderemos pensar em algo maior. O time é reflexo do pensamento “pequeno” dos dirigentes. Porque o Bayern as coisas dão tão certo para eles lá? Porque eles têm gana, tem vontade, o gosto pela vitória.

Tudo dá certo, todas as 2 bolas, bolas prensadas, sempre acaba com eles. Um placar justo dno sábado até seria um empate. Jogamos bem em certos momentos. Mas parece que depois tudo se volta contra nós. Quase nunca o BVB aproveita um dia ruim dos caras, e mesmo num dia ruim, há um impedimento, uma bola travada, tudo, mas tudo, no fim é a favor deles.

Não temos um minuto de sossego. Quando tínhamos o fator psicológico a nosso favor, algo acontece. Uma falta, um desvio e o gol. O que já é ruim, fica muito pior. Depois uma bola nossa, com total domínio nosso perdemos e o que acontece? Gol. Impressionante a nossa capacidade em dar gols para o time vermelho.

Não adianta trocar sistemas de jogo, sair de esquema de um mais complexco e ir num padrão básico, se você tem um técnico que não tira o melhor, não extrai do seu elenco o potencial máximo. E com jogadores que não rendem, substituições demoradas, ou sem necessidade. Quando é preciso pressionar não temos essa capacidade, os jogadores ficam tocando de lado, não tem agressividade e nem atitude competidora.

Depois do 3 a 2 dava para buscar o resultado, tínhamos tempo e poderíamos aproveitar as deficiências do Bayern, mas conseguimos só mais uma bola, com Reus, que mandou longe. Todos têm culpa pelo marasmo que se encontra em campo. Mas Reus já salvou tanto. Ele não é o homem do gol, da última bola, mas ele é referência, e fica toda carga nele.

Por Breno Benedito