Por Breno Benedito
Blog do Breno - Olá amigos auri-negros. Sejam muito bem vindo a mais uma coluna. Hoje, como não teve rodada, então vou falar de um assunto que ocorreu uns dias atrás. Lembrando, que este espaço é democrático. Fiquem a vontade em descordar ou não, aqui é apenas uma reflexão sobre os fatos que acontece sobre o BVB. Iria escrever sobre isto na semana passada, porém a derrota me fez mudar de plano. Então é uma semana boa sem jogos para falar sobre a faixa de capitão do BVB.
Dias atrás, houve um burburinho sobre a faixa de capitão. Hoje ela fica no braço de Reus, sem o atacante ela algumas vezes vai para Hummels. Reus tem ela por ser o mais velho do elenco. E isso, conta muito na Europa. A braçadeira geralmente irá para alguém que tenha uma liderança dentro do vestiário.
Mas, estive recentemente conversando com uma amiga aurinegra sobre esse tema. E nesse papo, não existe uma conclusão, apenas pensamentos. Porém, uma coisa que concordamos, não se pode dar uma faixa para alguém por ser o mais velho da casa. Por mais que seja Reus. Esse é o meu questionamento.
O que eu quero expressar é que para ter a faixa é preciso sangue quente. Não digo violência, o capitão não precisa bater em alguém, não é isso, mas que se oponha, que vá falar com a arbitragem. Que mostre dentro de campo o porquê ele tem essa liderança. Por mais que o árbitro possa te respeitar, mas que tenha medo até o seu olhar. E isso ele definitivamente ele não tem.
A faixa não é uma questão de ECO. Pode parecer bobo uma simples faixa. Pode até ser simbólico para quem vê. Mas dentro de um time, a faixa é algo importante. É aquele que tem um poder de voz durante o jogo e perante os homens de preto. Não é para satisfazer o próprio eco, ou autoestima do jogador que veste. Muitos torcedores que gostam do Borussia são torcedores de times por aqui do Brasil.
Dentro disso, vou falar da experiencia de um torcedor corintiano. Quando o Tite voltou para o Corinthians em 2010 e fez o seu nome. Ele tinha um nome claro para ser o Capitão, o lateral Alessandro. Porém, o gaúcho rodava a braçadeira, no intuito de dar voz ao grupo e dizer que todos tem a sua importância. Claro, que o Alessandro e o Chicão usaram mais vez, mas ele colocava todos para tirar também o egocentrismo sobre “faixa”.
É isso, essa história de birra pela faixa é algo supérfluo. Mas, o capitão precisa ter uma voz ativa, que não tenha sangue de barata. Para mim, gosto do Reus, mas não acho que ele tenha esse perfil de ser um líder. Ele pode usar sim como outros. Acredito ser bom esse rodizio até para saber quem tem mais voz ativa dentro de campo ou não.
Por Breno Benedito
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