Texto por Colaborador: Redação 25/07/2024 - 00:00

É improvável que Martin Kind ganhe um prêmio de popularidade novamente. Os ultras do Hannover 96 há muito se posicionam contra o homem de 80 anos, que lidera a sorte do clube desde 1997. Agora, o ex-presidente e diretor administrativo do clube da segunda divisão enfrenta a Liga Alemã de Futebol (DFL) e o líder do BVB, Hans-Joachim Watzke (65).

“O que mudou sob Watzke nos últimos anos? Encontro pouco ou nada lá”, resmunga Kind em entrevista ao Sport Bild. O empresário de aparelhos auditivos luta há anos contra a regra 50+1, que estabelece que os investidores não estão autorizados a deter a maioria num clube profissional.

Atualmente, Watzke não atua apenas como primeiro vice-presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB), mas também é presidente do conselho de supervisão da DFL e atua como porta-voz interino do presidium. A entrada de um investidor na DFL, evitada após protestos de torcedores, continua incomodando o patriarca de 96. “As negociações com os investidores foram interrompidas sem informação prévia. “Isso não é profissional e você perde muita confiança no mercado de capitais”, diz Kind com raiva. “E pior ainda: o cancelamento deu à cena ultras a mensagem: ‘Tudo o que você precisa fazer é jogar bolas de tênis e então não executaremos nossa decisão’”.

Críticas aos líderes do clube

Kind questiona Watzke & Co. “Os responsáveis dos clubes estão essencialmente concentrados na situação atual. Há pouca vontade de mudar e evoluir”, reclama na entrevista. “A impressão é que o poder, o privilégio e a renda moldam predominantemente o pensamento.” Do seu ponto de vista, uma “bolha negativa de dirigentes” emergiu na Bundesliga, objeta o dirigente de 80 anos.

Há dois anos, o Presidium de Hannover 96 e. V. Kind deposto como chefe da Hannover 96 Management GmbH. O empresário entrou com uma ação judicial contra isso. Mas o Tribunal de Justiça Federal (BGH) decidiu recentemente que a demissão de Kind era legal.

 

via bvbwild