Texto por Colaborador: Redação 15/06/2025 - 00:59

Julian Brandt será o capitão do Borussia Dortmund na estreia do clube no Mundial de Clubes, nos Estados Unidos, diante do Fluminense, nesta terça-feira (18h, horário da Alemanha). Com Emre Can e Nico Schlotterbeck lesionados, o camisa 19 herdou a braçadeira, mesmo sem se enxergar como um líder típico.

Antes da viagem para os EUA, Brandt já havia falado sobre a questão da capitania em entrevista coletiva:

“Acho que, especialmente na Alemanha, temos uma imagem muito clara de um líder. Ele tem que se posicionar como um homem no vento, arranhar, morder, ser barulhento, ter ombros largos e, às vezes, até derrubar alguém.”

O meio-campista de 29 anos reconhece que esse perfil não combina com ele. No ano passado, tentou forçar uma postura mais vocal em campo, mas o resultado foi negativo:

“Eu tentei. Mas, no final, devo dizer que me fez mais mal do que bem.”

Após uma temporada de altos e baixos na Bundesliga, Brandt voltou a se destacar na reta final, ajudando o Dortmund a garantir uma vaga na próxima Liga dos Campeões. Agora, sob o comando de Niko Kovac, ele quer voltar a brilhar com as qualidades que sempre o definiram: técnica refinada, inteligência tática e visão de jogo.

Sobre sua relação com o elenco, Brandt destacou que prefere contribuir com proximidade e apoio nos bastidores, em vez de gritos em campo:

“Não sou eu quem critica Sabitzer, Groß e depois Can em campo. Mas tenho um relacionamento muito, muito bom com todos no time.”

Diante do Fluminense, ele quer ser peça-chave em campo — mesmo sem o perfil do "líder clássico", assume o desafio de comandar o BVB em uma competição global.

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