Texto por Colaborador: 21/09/2020 -

Blog do Breno - Olá amigos aurinegros, sejam bem-vindos a mais uma coluna. Espaço esse para falar do nosso querido BVB. Aqui, todos tem voz e são aceitos. Logicamente que sem ofensas e xingamentos, sempre respeitando as opiniões divergentes. Bom, sem mais delongas, o tema da semana será um questionamento: Cadê a Base?

Como sempre comento aqui, o nosso elenco é capenga, manco. Em alguns setores ele é muito inchado, e já em outros faltam jogadores e o treinador realiza improvisos, como na zaga. Então me pergunto, cadê a base? Ainda mais que nessa janela não houve muitos investimentos e também por ser um ano atípico, já que temos uma grande pandemia mundial.

Sendo assim, os olhos deviam ser voltar para nossos jovens. Mas se vermos o nosso elenco, sim, tem jovens, mas quase de fato não são da base do clube. Passalck e Ruschel, que hoje integram o profissional são os únicos que chegaram para a base e alçaram o profissional, além do terceiro goleiro, o Luca Unbehaum.

Hoje, as escalações do sr. Favre é feito de muito puxadinhos. As vezes pode acontecer, porém, no caso dele é sistemático. Isso porque ele não olha para os meninos. E ainda por cima algo grave, diz não conhecer a base, ou seja, não existe uma interação entre os profissionais e as demais categorias.

Vou citar aqui o Palmeiras, e olha que não sou torcedor, e não estou entranto no mérito. Mas quando o Vanderlei voltou ao clube, ele já foi ver jogos da base, e trouxe o Patrick de Paula, Gabriel Menino e Veron. Podia dar errado, claro, como todas as apostas pode vingar ou não, mas existe uma coisa, planejamento e interação.

Aqui, no BVB é o que mais falta. Por exemplo, será que na base não tem nenhum, pelo menos um, não estou pedindo 3, mas 1, que pelo possa subir para o profissional e ficar à disposição do técnico? Não temos um substituto para o Haaland, e estamos contando os dias para o Mokuko fazer 16 anos, mas não tem nenhum entre 18, 19 ou 20 que dê para aproveitar.  

Enfim, é preciso ter mais conversas entre os profissionais das categorias e também mesmo que não seja o Favre, mas que seja o seu auxiliar, que esteja perto para ver o desenvolvimento e capacite os meninos, para que possam dar frutos ao time principal, pois já são três anos com ele e pouca movimentação entre a base e o elenco principal.

Por Breno Benedito